Author: ESCOLA B. DOMINICAL e NOVA GERAÇÃO
•07:04


                                                               
Dia 7 de Setembro completamos mais um aniversário da proclamação da independência do Brasil. O famoso grito “independência ou morte!” é repetido em vários lugares por todo este gigantesco país.
A independência celebrada não veio com facilidade, nem com o grito acima destacado. O processo foi lento e difícil, a exemplo da história de outros países. Mas chegamos à independência dos nossos colonizadores.
Hoje somos um país livre e independente de outros, mas escravizado espiritualmente pelos nossos pecados, pelo misticismo, sincretismo religioso, relativismo moral, e desprezo pela verdade.
Comportamento de escravos. Da ignorância (1Co.2.14). Da cegueira (2Co.4.4). Da morte (Ef.2.1). Mas, assim como um grito foi dado e a independência um dia chegou, as vozes que hoje gritam podem ser instrumentos para pequenas independências que surgem todos os dias. Consciências despertadas, corações aquecidos, braços estendidos.

INDEPENDÊNCIA ESPIRITUAL DO CRISTÃO

Indo de encontro a vontade de Deus
Todos nós sabemos o sentido da palavra independência, como também o sentido da palavra espiritualidade cristã. Entretanto, poucos ainda de nós, homens e mulheres de Deus, conhecemos e experimentamos verdadeiramente uma independência espiritual. Quando entregamos nossa vida para Cristo, tornamo-nos dependentes de Cristo, da Sua palavra amor e misericórdia e cremos que tudo Ele fará por nós sempre.
Contudo, apesar de sabermos que Jesus Cristo é o nosso tudo, e tudo que precisamos encontramos Nele, ainda estamos acostumados a conseguir êxitos pelo caminho mais curto e rápido e nem sempre o mais seguro[Pv. 14:12]. O que quero dizer, é que infelizmente a grande maioria dos cristãos, não busca intimidade com Deus em oração e na leitura da palavra. Conseqüentemente, vivem num constante emaranhado de problemas e dificuldades.
Ao invés de buscar a profundidade na palavra, porto seguro para os que nela se refugiam, se limitam à superfície ou ainda nem se atrevem a tocar na água viva de Deus. Ficam e permanecem de longe, a borda, olhando e observando as bênçãos sendo derramadas em outras pessoas. Desejam receber sim, mas não se atrevem a viver uma vida com Deus. Aqueles que vivem na superfície tem medo do compromisso verdadeiro com Deus e não mergulham nas águas para achar os tesouros mais valiosos escondidos nas profundezas. A grande parte das pessoas, cristãs ou mesmo que não a são, satisfazem muito facilmente com soluções passageiras e instantâneas e do menor esforço. Seria como a massa que se compra feita no supermercado pronta para assar.
A dura realidade do evangelho, é que a forma de ensinamento nas igrejas, de como preparar as vidas para um amadurecimento espiritual tem sido pouca, distorcida e fraca. São raras as igrejas que realmente prepara o homem (após a salvação), para uma vida em vitória com embasamento na palavra de Deus. De nada adianta proclamarmos a vitória a todas as vidas, recém-convertidas, se não frisarmos veementemente que a ordem de vitória é promessa certa e para todo aquele que crê pela fé na palavra de Deus. Se ainda ninguém mencionasse a certeza de que todas as promessas de Deus se cumprem, elas continuariam a se cumprir, porque Deus não volta com a Sua palavra. O fato de o homem comunicar o que a palavra diz e concretiza, não muda a condição genuína de que Deus fala, Deus cumpre. No entanto, proclamamos a vitória para que pelo poder da palavra falada, seja estabelecido o que determinamos.
Quando tomamos consciência da verdade de Cristo para nossa vida, nos ensinamentos que Ele nos deixou, da nossa posição real como filhos de Deus amados, que temos um Pai que tem e quer dar o melhor, aniquilando toda a morte e mal na cruz [ Is. 53], assumindo uma correta posição com Cristo, então podemos dizer que somos independentes espirituais. Não dependemos de palavras só de homens para que conheçamos a vitória em Cristo. Dependemos sim, unicamente de Cristo, e da palavra que Dele provém.
Contemplarão a cruz, e ali ouvirão o grito: “Independência pela morte!” (Gl.2.19,20). O Filho os chamará pelo nome (Jr.31.3), e eles serão profundamente transformados. Finalmente o brado retumbante fará algum sentido, quando acompanhado da doce voz que anuncia a graça libertadora.
Que a independência venha todos os dias sobre o povo brasileiro.

Ouça!!!